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Enquadramento
Brincar é reconhecido na terapia ocupacional como um domínio central da infância e um foco essencial no trabalho com crianças com disfunção e suas famílias.
Embora existam diferentes definições de Brincar e não consenso em nomear diferentes formas de Brincar, a evidência da sua importância para a saúde, desenvolvimento e bem-estar é documentado de forma consistente (Lester e Russell, 2010). Brincar como ocupação primária deve implicar que a prioridade lhe seja dada para permitir o brincar: isto é, não simplesmente para ensinar competências lúdicas ou praticar atividades lúdicas em contextos de intervenção terapêutica, mas para projetar intervenções baseadas no contexto que focam o Brincar, a ludicidade e a participação. Os terapeutas ocupacionais têm significantes e valiosas contribuições para permitir a participação no Brincar, e precisamos abraçá-lo como ocupação: Brincar como um objetivo, Brincar como um direito e Brincar pela Participação.
Destinatários
Curso
- Abordar o Brincar como domínio ocupacional enquadrado na abordagem da Terapia Ocupacional;
- Abordar o Brincar na perspetiva centrada na criança, com base nas suas preferências, necessidades e participação, contribuindo assim para o desenvolvimento do conhecimento e investigação, dentro da Terapia Ocupacional, de forma a capturar com mais precisão o Brincar como ocupação nos diversos contextos.
- Pretende-se ainda que os profissionais acedam à certificação internacional num dos instrumentos de avaliação abordados.
Competências a adquirir:
- Atualizar o seu conhecimento teórico-prático sobre o Brincar com base na evidência científica;
- Relacionar os diferentes domínios ocupacionais e contextuais que influenciam o Brincar;
- Compreender a unicidade e especificidade da abordagem da Terapia Ocupacional no Brincar, através do raciocínio clínico baseado na evidência;
- Interligar, com base no raciocínio clínico especializado, os diferentes modelos teórico-práticos que sustentam a abordagem ao Brincar;
- Utilizar com sucesso e rigor os vários instrumentos de avaliação e modelos de intervenção no Brincar;
- Identificar e usar a comunicação e interação efetiva para os diferentes pontos de ligação interdisciplinar no que concerne ao Brincar.
- Introdução ao brincar e Modelos de brincar na TO
- O Brincar: O que é brincar? Como se manifesta? Qual é a função do Brincar?
- Tipos de brincar
- Brincar e terapia ocupacional
- Quadros de referência para o brincar na Terapia Ocupacional
- Modelo do Castelo de Areia (M C A) (Sturgess, 2003)
- Modelo Lúdico de Ferland (MLF) (Ferland, 2005)
- Modelo de Brincar de Cooper (MBC) (Cooper, 2000)
- Modelo Dinâmico para a Escolha do Brincar (MDEB) (Miller & Kuhaneck,
- Teoria do Espaço Infantil (TEI) (Pierce, Munier & Myers, 2009)
- O Modelo de Ludicidade de Bundy (MLB) (Bundy 1997)
- Desenvolvimento das competências de brincar na 1ª infância
- As formas de classificar o brincar
- O desenvolvimento das competências de brincar com o corpo
- O desenvolvimento das competências de brincar com os objetos
- O desenvolvimento das competências do brincar emocional social
- O desenvolvimento de competências de brincar simbólico
- Os esquemas de brincar
- O modelo lúdico de Bundy, Histórico lúdico e a Knox
- O Histórico lúdico – a avaliação das dimensões dos materiais, ações, pessoas e contextos.
- A taxonomia para avaliação
- A escala de avaliação das competências de brincar de Knox- administração e cotação
- A adaptação transcultural das versões portuguesas de Portugal e Brasil
- Os elementos do modelo lúdico de Bundy
- Apresentação geral do Test of Playfulness (TOP)
- Prática
- A avaliação do Brincar na TO
- Introdução à avaliação do brincar na terapia ocupacional
- A avaliação com fontes diretas de informação usando observações de comportamentos lúdicos e de competências de brincar
- As avaliações e escalas disponíveis
- Fontes indiretas de informação usando questionários, autorrelatos e entrevistas
- O Test of Playfulness and Test of Environmental Support
- Atividades (grupo e individuais) de treino e certificação nos instrumentos e o que os mesmos compreendem
- Ciência ocupacional e o Brincar
- Seminar 1 – Play as occupation.
- Exploring the evidence of the importance of play, as it contributes to health, well-being and development
- Examining the differing meanings and values on play using Holdens cultural triangle
- Play as a right. Exploring the macro, legislative, policy and social discourses on play.
- Interdisciplinary perspectives on play
- Defining play as occupation.
- Seminar 2 – Contemporary discourses on Play
- Play and identity. Exploring normative framings of play, maintenance of gendered, racilised and ablist identities through play and belonging and oppression.
- Play as a collective occupation. Exploring play as a social occupation.
- Spatiality of Play. Examining factors that influence play occupation and play as the production of space.
- Seminar 3
- Play practices. Examining play deprivation and play as an issue of occupational justice and identifying tensions, dilemmas and recommendations for practice.
- Research methodologies and methods.
- Brincar e Saúde Mental infantil, Brincar e o Modelo Floortime
- Perturbações da Relação e Comunicação
- Diagnóstico precoce
- Modelo DIR (Developmental, Individual-differences & Relationship-based model)
- Níveis funcionais do desenvolvimento emocional
- Princípios fundamentais do Floortime
- Objetivos do Floortime
- Estratégias de intervenção
- Brincar, Saúde Mental e Auto-Regulação; Parental, Parentalidade Positiva no Brincar e desenvolvimento da Auto-Regulação na Infância
- El papel del juego en la salud mental del niño/a
- El papel de los distintos tipos de juego en la autorregulación
- El papel de los padres en el desarrollo de la conducta autorregulada y bienestar del niño/a
- La parentalidad positiva para el desarrollo del juego y autorregulación
- Intervenção da terapia ocupacional no brincar
- Brincar como um meio ou como um fim
- Organização dos resultados da avaliação
- Modelos de intervenção do brincar na primeira infância na terapia ocupacional:
- Teoria do espaço infantil
- Modelo de brincar de Cooper
- Modelo de ludicidade de Bundy
- Teorias de motivação para brincar: The arousal Theory, Flow theory
- Prática: Análise de vídeos e avaliações /raciocínio clínico
- Formulação de objetivos de brincar
- Organização do plano de intervenção.
- Brincar e integração sensorial
- A Integração Sensorial e a disfunção de integração sensorial
- Classificação das perturbações de processamento sensorial.
- As Neurociências, o brincar e a integração sensorial
- Impacto da disfunção de integração sensorial nas competências de brincar e no comportamento lúdico
- Instrumentos de avaliação de integração sensorial
- Raciocínio clínico
- Planeamento da intervenção.
- O modelo lúdico de Ferland
- Modelo Lúdico: quadro conceitual, avaliação e intervenção.
- Apresentação e treinamento dos instrumentos de avaliação Entrevista Inicial com os Pais (EIP) e Avaliação do Comportamento Lúdico (ACL).
- Uso do Modelo Lúdico nos procedimentos de terapia ocupacional de crianças com deficiência física, crianças com atraso de desenvolvimento, deficiência intelectual, crianças com problema de saúde mental, clientela adulta.
- Modelo Lúdico e os Pais
- Planeamento da intervenção fazendo uso dos instrumentos de avaliação a partir de casos clínicos
- O modelo Learning to Play
- Desenvolvimento do brincar de faz de conta em crianças pré-escolares
- Os tipos do brincar de faz de conta – imaginativo-convencional e simbólico
- Avaliando o brincar de faz de conta – Avaliação do Brincar de faz de conta iniciado pela criança – Child Initiated Pretend Play Assessment – ChIPPA
- Os aspetos presentes no brincar de faz de conta: Temas da brincadeira, sequencias das ações, interpretação de papéis, socialização, substituição de objetos, uso de boneco (a)/bicho de pelúcia
- Planejando a intervenção para estimular e desenvolver as habilidades do brincar de faz de conta – A terapia Learn to Play
- A Brinquedoteca e a criança em ambiente hospitalar
- Apresentação de Trabalhos
- Apresentação em formato Pitch do trabalho individual
Consulte os módulos disponíveis aqui.
- Paula de Jesus Serrano, Mestre em Terapia Ocupacional – especialização em integração sensorial, Professor adjunto convidado;
- Anita Bundy, Sc.D. in Therapeutic Science, Professor Coordenador convidado;
- Michelle Bergin, Master in Disability StudiesŝĞƐ, Professor adjunto convidado;
- Sofia Fragoso, Mestre em Terapia Ocupacional – especialização em integração sensorial, Professor adjunto convidado;
- Dulce Romero, Doutora em Psicologia, Professor coordenador convidado;
- Madalena Santana, Doutora em Educação, Professor coordenador convidado;
- Luziária Pfeifer, Doutora em Educação, Professor coordenador convidado;
- Sirlândia Teixeira, Doutora em Educação, Professor coordenador convidado.
- Não aplicável.
Curso financiado pelo Programa Impulso Adultos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O financiamento é realizado por reembolso, após atribuição das bolsas e segue o disposto em Regulamento.
1. No âmbito do Programa Impulso Adultos, a atribuição da Bolsa* de incentivo está sujeita às seguintes condições cumulativas:
- Idade superior a 23 anos (ter completado 23 anos até 31 de dezembro do ano que antecede a realização do curso);
- Residência no território nacional aquando da frequência do curso;
- Pagamento da totalidade da taxa de inscrição e da propina do curso;
- Frequência do curso igual ou superior a 90% da duração do curso;
- Aproveitamento no curso através de avaliação.
2. Cédula profissional de terapeuta ocupacional.
Para as UC 2, 6, 8, 9, 12, 13 14:
- Profissionais de Saúde – Comprovativo de Licenciatura e Currículo Vitae;
- Profissionais de Educação – Comprovativo de Licenciatura e Currículo Vitae;
- Profissionais da área Social – Comprovativo de Licenciatura e Currículo Vitae.
Em caso de empate deverá ser aplicado o critério de ordem de chegada.
Preço
- Taxa de inscrição** (não reembolsável): 50€
- Propina: 1350€
*Condições especiais
- Curso com direito a atribuição de Bolsa a 100%
- A atribuição da bolsa está sujeita às seguintes condições cumulativas:
- Adulto maior de 23 anos (complete 23 anos, até 31 de dezembro do ano que antecede a realização do curso)
- Residente no território nacional
- Pagamento da taxa de inscrição e da propina pelo estudante
- Frequência do curso igual ou superior a 90% da duração do curso
- Aproveitamento do curso através da avaliação
** Funcionários CIT (contrato individual de trabalho) da SCML não pagam a taxa de candidatura (50€).
- A desistência de frequência obriga ao pagamento das propinas referentes aos 3 meses subsequentes. No caso de pagamento antecipado, os valores pagos não são passíveis de devolução.
- A desistência do curso isenta o direito de atribuição de bolsa.
- A seriação será realizada segundo a ordem de inscrição e matrícula até ao término das vagas.
Não aplicável.
Curso com direito a atribuição de Bolsa* a 100%
*Bolsa de incentivo no valor TOTAL da propina (1350 Eur)
Informações
- Taxa de inscrição (não reembolsável): 50€ por módulo
- Propina: 1350€
33.5 ECTS
Número máximo de estudantes: 30
Número mínimo de estudantes: 25
O curso só se realizará se o número mínimo de vagas for preenchido.
Contactos, local e horário
Local e horário
Online e na ESSAlcoitão (formato B-Learning)